Durante qualquer período eleitoral é sempre muito difícil escolher candidatos. O eleitor principiante tem sempre a fantasia de procurar e encontrar um candidato perfeito e que tenha discursos compatíveis com seus interesses pessoais e coletivos. Nada mais justo. Infelizmente o tempo devora as fantasias. De repente simpatiza e... uma desilusão. De repente acredita... e uma decepção. Alguns se decepcionam tanto que garantem que a política é a arte de enganar e decepcionar as pessoas. Outros garantem que a política é a arte de captar em benefício próprio a paixão dos outros. O fato é que é muito difícil votar em alguém. E o que fazer para amenizar a dor?
Entendo que o lenitivo começa com a vontade de querer saber o quê exatamente se está buscando. Uma rosa? Uma caneta? Um líder associativo? Diferentes? De maneira nenhuma. O eleitor precisa pesquisar e saber da procedência. Precisa observar e testar o oferecido em ação. Precisa olhar de perto se o produto não é pirata. É melhor ver crescer e dar frutos um cacto selvagem que assistir uma rosa de plástico desbotar na sua artificialidade. É melhor uma Caneta BIC funcionando que uma Mont Blanc de enfeite na hora assinar o seu laudo. É melhor um líder nato associativo conhecido com defeitos que uma liderança desconhecida aparentemente “perfeita”. Talvez seja melhor um discurso de “Turma Radical” que o “Peace and Love” de Missão Intitucional – respostas curtas e mutirões.
Na época de campanha eleitoral, candidatos se convertem. Outros fingem que são contra aborto, maconha e pena de morte. Outros beijam crianças na testa. Outros falam com os idosos e pobres. Outros mudam de lado rapidamente para se dar melhor. O político é um vendedor de ilusões e a arma principal que usa contra o comprador é sua memória curta. É prometer aquilo que não fez porque não quis na gestão passada. É prometer sobre o futuro sem ter estado presente no passado. Você é do tipo de eleitor que não sabe em quem votou na ultima eleição? Você é do tipo de eleitor que vota em que nega sobre o que pensa para não te magoar? Não sabe o que o seu candidato estava fazendo quando as nuvens negras fechavam o sol que alegrava o jardim verde de esperança?
É preciso saber sobre o passado do candidato e suas ações. Política não deveria ser questão de fé. Ah! Heltron, eu não conheço, mas tenho fé que fulano vai fazer isso. Deveria ser antes um voto consciente pela certeza da reação do candidato às adversidades inevitáveis. O voto deveria ser uma consagração e uma homenagem por serviços já prestados e não por uma impressão. Defendo que devamos acreditar na pessoa e nas suas ações e não somente nas suas promessas e seus personagens. Eu não acredito em consenso. Acredito em liderança. O consenso é a negação da liderança. A verderia liderança é a única forma de nos unir. E a liderança faz. E faz quando ninguém por vezes olha. O primeiro teste de um líder é ter ação. É ter conhecido as trincheiras antes de mandar os seus soldados. Um pensador disse que: “A menor das Boas Ações é melhor que a maior das Boas Intenções”. E para você?
Jogue verde e colha maduro. Vote Verde. Vote Perícia Forte.
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